quarta-feira, 27 de junho de 2012

MARIONETE - será que sou uma???

Surgiu na França, em plena idade média, as chamadas marionetes, diminutivo de Marion, no português, Maria. Tem esse nome, óbvio, por causa da sua criadora.

Foi criada como uma forma de entretenimento para crianças e adultos.

É composta por três elementos estruturais: 

- o boneco ou figura animada, representando um ser humano, animal ou criatura antropomórfica; 
- os fios de comando, que comunicam ao boneco os gestos e ações pretendidas pelo animador; 
- o comando ou cruzeta, destinada à controlar os fios e os movimentos do boneco.

Trata-se de uma técnica comum em diferentes culturas, mas com uma grande complexidade formal, tanto na construção da figura como do seu sistema de manipulação (comando ou cruzeta). A funcionalidade da marioneta depende de uma compreensão adequada dos seus princípios mecânicos e estruturais. Trata-se de uma arte ancestral, que evoluiu a partir de pressupostos técnicos de base, incorporando permanentemente novas tecnologias e materiais ao longo da sua história.

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Bem, quem de nós já não foi o BONECO ou o ANIMADOR no teatro da vida????

Desde criança esses conceitos de manipulação começam a aflorar em nossas vidas. Alguns parece que tem o dom de MANIPULAR, outros, o de ser MANIPULADOS.

Percebemos nas brincadeiras entre crianças que sempre tem uma que manipula as outras para conseguir o que quer, seja a brincadeira escolhida ou o doce pretendido.

Alguns pais olham com orgulho o comportamento manipulador do filho e pensam: "meu filho é um líder nato...".

O fato é que, em nossa sociedade, acabamos por honrar este tipo de comportamento manipulador que é exercido sobre outras pessoas e damos a ele a importância de uma qualidade excepcional para quem deseja ser LÍDER.

No entanto, o grande problema da manipulação é que o manipulado é privado de seu poder de decisão, pois alguém decide por ele, alguém define a direção para ele.

Isso é ruim? Depende... Para o MANIPULADO isto é extremamente confortável, pois evita o trabalho de pensar e esquiva-se da responsabilidade de decidir. Se não der certo, a culpa é transferida para o MANIPULADOR.

Por isso sempre vão existir os MANIPULÁVEIS. E os MANIPULADORES, sabendo disso, utilizam sua estratégia de manipulação para benefício próprio.

Nas grandes empresas, repartições, escolas, setor privado e instituições de qualquer natureza podemos perceber nitidamente a presença destes 02 personagens: o MANIPULADOR e o MANIPULADO. 

Infelizmente temos visto isto dentro da igreja, aqui falo de instituição religiosa. A grande maioria dos líderes utilizam esta estratégia no relacionamento com seus liderados e, na maioria das vezes, para conseguir o que querem. 

É culpa somente dos líderes?? Não. Os liderados são tão culpados quanto os líderes que exercem a manipulação, pois permitem este tipo de relacionamento.

É a questão do comodismo, do conforto, da tranquilidade, da transferência de responsabilidade. "Ao invés de tomar a decisão, vou ao meu líder que ele me ajudará...". Então, o líder, ao invés de fazer o indivíduo pensar e deixar que ele tome a decisão embasado na Palavra de Deus, acaba interferindo e decidindo (manipulando) pelo seu liderado.

Vez por outra algum pastor (líder) diz: "este(a) é o homem (mulher) de Deus para vc...", "abra esse negócio...", "compre isso...", "largue tudo...", "faça isso, faça aquilo...".

O MANIPULADO então pensa: "já que é o pastor que está falando e sei que o ele ora bastante e tem comunhão com Deus, então vou fazer...".

Se não der certo, o MANIPULADO facilmente transfere a culpa para o pastor e o MANIPULADOR, por sua vez, acusa o MANIPULADO de ter feito alguma coisa errada.

E o ciclo continua...

Por este motivo é que existem milhares de pessoas FERIDAS EM NOME DE DEUS. Pessoas que abriram seus corações para seus líderes e estes interferiram na vida particular de seus liderados e pior, utilizaram o nome de Deus para esta estratégia manipuladora.

Portanto, vamos ser razoáveis. Deixemos de ser seguidores de líderes e sigamos a Jesus. Deixemos de ouvir as ´sábias palavras´ de alguns líderes dominadores e ouçamos a PALAVRA DE DEUS que é a verdade e nEla não há engano.

Paremos de correr atrás de profetas e de ´homens e mulheres de Deus´ como auto se intitulam.

Corramos atrás de Deus. Corramos atrás da Palavra do Senhor.

Enfim, o conselho é: Fuja da falsa religião, afaste-se dos maus líderes. Viva o evangelho e a Graça do Senhor. Conheça a Palavra e pratique-a.

Ledinei Espindula

sexta-feira, 22 de junho de 2012

COBERTURA ESPIRITUAL - Mito ou Verdade????


ouviram falar da historinha de que a cobertura espiritual é semelhante à um guarda-chuvas? Na verdade é mais uma analogia para ilustrar a "doutrina da cobertura espiritual" QUE INVENTARAM NA IGREJA MODERNA.

VEJA ABAIXO O QUE UM CONHECIDO BISPO DE UMA IGREJA NEO-PENTECOSTAL COLOCOU A RESPEITO DO ASSUNTO:
 
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"Quando você estuda a Bíblia percebe, entre outras coisas, a importância da cobertura espiritual sobre nossas vidas. Cobertura esta manifestada através da Igreja e de suas autoridades delegadas.
A cobertura espiritual é o condutor do que a Igreja pode nos oferecer. Como a Igreja é o Corpo do nosso Senhor Jesus, tudo o que o Senhor Jesus pode fazer em nós e através de nós acontece quando estamos sujeitos à cobertura espiritual.
Um famoso escritor cristão chinês comparava a autoridade espiritual como um guarda chuva. O guarda chuva nos protege de sermos molhados bem como a cobertura espiritual impede-nos de sermos contaminados pelo mundo.
Foi Deus que instituiu a cobertura espiritual em nossas vidas, e segundo o Apóstolo Paulo em sua carta aos Romanos, ela foi constituída para o nosso bem. Ela é importante para nossa vida, pois demarca limites em nossas vidas.
Uma árvore para crescer bem, bonita e na direção correta deve ser podada sempre. Um cristão para crescer segundo a vontade de Deus, na direção correta, necessita de uma pessoa para “podá-lo” quando necessário.
Estabelecer limites em nossas vidas é muito importante. Um pai cria bem seus filhos através de limites estabelecidos que moldem o caráter da criança. Quando cresce, será uma pessoa com caráter bem formado.
O nosso Deus é um pai bondoso e atencioso. Como bom Pai que é Ele estabelece limites para crescermos saudáveis e através da autoridade espiritual por Ele constituído é que somos edificados para este crescimento.
Reconheça a cobertura espiritual de Deus para a sua vida. A cobertura da Igreja, pois com ela você poderá declarar que “nenhuma arma forjada contra você prosperará”, pois este é seu direito como membro coberto da Igreja de Jesus."

Autor: Bispo Fábio Sousa

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Bom, vamos lá...

A primeira coisa que devemos analisar: É Bíblico o ensino da cobertura espiritual? 

Frank Viola, em seu livro "Quem é tua cobertura?" coloca uma análise profunda sobre este tema, ele coloca de maneira exegeticamente correta uma refutação a respeito, veja abaixo:

"É surpreendente que a palavra “cobertura” apareça apenas uma vez em todo o NT. É usada referindo-se à cabeça coberta da mulher (1 Cor. 11:15). Ao passo que o Antigo Testamento (AT) utiliza pouco este termo, sempre o emprega referindo-se a uma peça do vestuário natural. Nunca é utilizado de maneira espiritual ligando-o a autoridade e submissão.
Portanto, a primeira coisa que podemos dizer acerca da “cobertura” é que há escassa evidencia Bíblica para construir-se uma doutrina. Não obstante, incontáveis cristãos repetem como papagaios à pergunta “quem-é-tua-cobertura?” e insistem nela como se fosse a prova do ácido que mede a autenticidade de uma igreja ou ministério.
Se a Bíblia silencia com respeito à idéia da “cobertura” o que é que se pretende dizer com a pergunta, “Quem é tua cobertura”? A maioria (se insistíssemos) formularia esta mesma pergunta em outras palavras: “A quem você presta contas?”.
Mas isso suscita outro ponto difícil. A Bíblia nunca remete a prestação de contas a seres humanos, mas exclusivamente a Deus! (Mat. 12:36; 18:23; Luc. 16:2; Rom. 3:19; 14:12; 1 Cor. 4:5; Heb. 4:13; 13:17; 1 Ped. 4:5).
Por conseguinte, a sadia resposta Bíblica à pergunta “a quem prestas contas?” É bem simples: “presto contas à mesma pessoa que você, a Deus”. Assim, pois, é estranho que tal resposta provoque tantos mal entendidos e falsas acusações.
Deste modo, embora o tom e o timbre do “prestar contas” difira apenas da “cobertura”, a cantilena é essencialmente a mesma, e sem dúvida não harmoniza com o inconfundível canto da Escritura. 
Trazendo à Luz a Verdadeira Pergunta que se Esconde Atrás da Cobertura Ampliemos um pouco mais a pergunta. Que é que se pretende realmente dizer na pergunta acerca da “cobertura”? Permito-me destacar que a verdadeira pergunta é, “Quem te controla?”. 
O (maléfico) ensino comum acerca da “cobertura” realmente se reduz a questões acerca de quem controla quem. De fato, a moderna igreja institucional está construída sobre este controle.
Consequentemente, a gente raras vezes reconhece que é isto que está na base da questão, pois se supõe que este ensino esteja bem ancorado nas Escrituras. São muitos os cristãos que crêem que a “cobertura” é apenas um mecanismo protetor.
Assim, pois, se examinarmos o ensino da “cobertura”, descobriremos que está baseado em um estilo de liderança do tipo cadeia de comando hierárquico. Neste estilo de liderança, os que estão em posições eclesiásticas mais altas exercem um domínio tenaz sobre os que estão debaixo deles. É absurdo que por meio deste controle de direção hierárquica de cima para baixo se afirme que os crentes estejam protegidos do erro.
O conceito é mais ou menos o seguinte: todos devem responder a alguém que está em uma posição eclesiástica mais elevada. Na grande variedade das igrejas evangélicas de pós guerra, isto se traduz em: os “leigos” devem prestar contas ao pastor. Que por sua vez deve prestar contas a uma pessoa que tem mais autoridade.
O pastor, tipicamente, presta contas à sede denominacional, a outra igreja (muitas vezes chamada de “igreja mãe”), ou a um obreiro cristão influente a quem considera ter um posto mais elevado na pirâmide eclesiástica.
De modo que o “leigo” está “coberto” pelo pastor, e este, por sua vez, está “coberto” pela denominação, a igreja mãe, ou o obreiro cristão. Na medida que cada um presta contas a uma autoridade eclesiástica mais elevada, cada um está protegido (“coberto”) por essa autoridade. Esta é a idéia.
Este padrão de “cobertura-responsabilidade em prestar contas” se estende a todas as relações espirituais da igreja. E cada relação é modelada artificialmente para que encaixe neste padrão. É vedada qualquer relação fora disto – especialmente dos “leigos” com respeito aos “líderes”.
Mas esta maneira de pensar gera as seguintes perguntas: Quem cobre a igreja mãe? Quem cobre a sede denominacional? Quem cobre o obreiro cristão? 
Alguns oferecem a fácil resposta de que Deus é quem cobre estas autoridades “mais elevadas”.
Mas esta resposta enlatada demanda outra questão: O que impede que Deus seja diretamente a “cobertura” dos “leigos”, ou mesmo do pastor?
Sem dúvida, o problema real com o modelo “Deus-denominação-clero-leigos” vai bem além da lógica incoerente e danosa a que esta conduz. O problema maior é que este modelo viola o espírito do Novo Testamento, porque por trás da retórica piedosa de “prover da responsabilidade de prestar contas” e de “ter uma cobertura”, surge ameaçador um sistema de governo que carece de sustento bíblico e que é impulsionado por um espírito de controle."

O ensino do "guarda-chuvas" referindo-se à cobertura espiritual se encaixa exatamente neste sentido que Frank Viola explicou acima, seria uma espécie de "proteção espiritual" de líderes para com seus "controlados" membros da igreja. Quem estiver debaixo da cobertura, estará protegido de ataques do maligno, de doenças, de crises financeiras, etc., como um guarda-chuvas protege da chuva.

O Bispo erra em afirmar que o crente tem que estar debaixo de uma cobertura para se proteger, pois com isso ele nega a responsabilidade individual de cada um perante seus atos (Rm 14:12), e o pior, condiciona um poder de proteção espiritual para eles mesmos que só Jesus pode nos dar. O Bispo afirma que "o agir de Jesus" no crente está condicionado ao mesmo estar debaixo da cobertura deles. Um absurdo! Onde está isso na Bíblia?

Se alguém pecar, não vai ser uma "cobertura" que vai livrar esta pessoa das consequências de seu pecado. E também não vai ser uma "cobertura eclesiástica" que vai livrar o Cristão da "contaminação do mundo". A santificação do Cristão agora depende de cobertura espiritual?

Este ensino escraviza e acomoda o Cristão à uma falsa proteção de líderes que, na verdade estão interessados em somente controlar e manipular os membros de suas mega-congregações. É Deus quem nos guarda e protege e não um líder eclesiástico com sua falsa doutrina de "cobertura de controle".

O referido Bispo erra também na afirmação de que nas igrejas existem "autoridades delegadas" que seriam os líderes eclesiásticos. O mesmo cita Romanos 13 para averbar que o Cristão deve se submeter as "autoridades delegadas por Deus".

Claro que temos obrigação de nos submeter as autoridades conforme esta passagem nos mostra, porém estas autoridades citadas em Romanos de maneira alguma são os líderes eclesiásticos! Na verdade o contexto da passagem não dá margem para tal afirmação.

Romanos 13, pelo contexto, é direcionado especificamente as “autoridades governamentais”. Não há evidência nem margem exegética nenhuma para afirmar que “também” é direcionada a “autoridade eclesiástica”. Quem afirmar o contrário estará torcendo o texto sem respeitar o contexto, desrespeitando assim as regras de exegese e hermenêutica!

Para se ter uma idéia desta tamanha distorção, Jesus foi bem categórico quando falou sobre este mesmo assunto:

"Então, Jesus, chamando-os, disse: Sabeis que os governadores dos povos os dominam e que os maiorais exercem autoridade sobre eles. Não é assim entre vós; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será vosso servo; tal como o Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos.” Mt 20:25-28 (Grifo meu).

Nesta passagem a Bíblia nos narra quando a mulher de Zebedeu, mãe de Tiago e João veio até Jesus com seus filhos para pedir-lhe que colocasse em seu reino os mesmos em posição de honra e autoridade ao lado direito e esquerdo de Jesus.(vs 21). Porém Jesus foi categórico com eles, como podemos constatar nos versos seguintes.

Será que Paulo em Romanos estaria se contradizendo com JESUS sobre o tema? Com certeza não, quem se contradiz são aqueles que afirmam que Rm 13 é direcionado também para a autoridade eclesiástica.

Não existe base bíblica neo-testamentária para que um crente tenha autoridade espiritual sobre outro crente. Isso é invenção de líderes dominadores que querem manipular e controlar o rebanho da Igreja de Cristo.

A única autoridade espiritual que existe na igreja perante os crentes é JESUS. A Bíblia diz em Mt 28:18 “Toda autoridade me foi dada no céu e sobre a terra”. (grifo meu)

Portanto, que fique este alerta contra esses líderes dominadores que, na verdade visam somente o controle absoluto de seus membros para interesses próprios. Você que é membro desta denominação tome cuidado. Analise tudo o que é ensinado em sua Bíblia, sem medo, seja nobre igualmente como os Bereianos de Atos 17:11 foram. Saiba que, fazer isso não é pecado de rebeldia, conforme muitos dizem por aí, pelo contrário, é bíblico e correto (1 Ts 5:21, 2 Tm 4:2-5).

Ruy Marinho - Blog Bereianos.
Soli Deo Gloria!

Postado por Ledinei Espindula

quarta-feira, 20 de junho de 2012

IMPORTAR-SE COM PESSOAS (Ensinamento de Jesus)



11 E aconteceu que, no dia seguinte, ele foi à cidade chamada Naim, e com ele iam muitos dos seus discípulos, e uma grande multidão;
12 E, quando chegou perto da porta da cidade, eis que levavam um defunto, filho único de sua mãe, que era viúva; e com ela ia uma grande multidão da cidade.
13 E, vendo-a, o Senhor moveu-se de íntima compaixão por ela, e disse-lhe: Não chores.
14 E, chegando-se, tocou o esquife (e os que o levavam pararam), e disse: Jovem, a ti te digo: Levanta-te. E o defunto assentou-se, e começou a falar.
15 E entregou-o a sua mãe. (Lucas 7:11-15)

Este é um texto bastante utilizado em pregações nas igrejas evangélicas. E sempre que ouvimos uma explanação sobre o tema, observamos a ênfase colocada na vitória e no milagre da ressurreição. 

Na verdade é um texto bastante forte à apelação teológica na qual facilmente leva-se a platéia ao delírio quando enfatiza-se o poder sobrenatural do Senhor para realizar aquilo que necessitamos e aparentemente é impossível acontecer. 

A teologia moderna tem feito muito isso: utiliza textos do evangelho para incentivar o "público evangélico" (fiéis dizimistas e ofertantes na Casa do Tesouro) a buscar aquilo que, segundo ela, é seu por direito.

Ai surgem jargões neo-pentecostais como: "declare", "exija", "tome posse", "traga a existência", "profetize"... e por aí vai... que são ensinados como fórmulas para conquistar vitórias.

Ou então, quantas vezes ouvimos afirmações e perguntas feitas pelo pregador deste texto como: 

- "...em qual multidão você se encontra? naquela que anda com Jesus ou naquela que chora suas perdas???", "...naquela dos esperançados, ou nas dos sem esperanças...??" 

- "...ELE, Jesus, vai ao seu encontro para resolver seus problemas..."

- "...ELE fará o impossível por você..."

Realmente não são mentiras, mas a forma como é colocado nos passa uma falsa impressão que Jesus existe apenas para solucionar nossos dilemas e consertar nossa vida. É como se, estando com ELE, temos um amuleto que nos ajudará a seguir adiante. Isso, é claro, desde que se faça tudo o que a religião manda...

Mas interessante mesmo é notar que o texto é simples, assim como todo o evangelho o é. Acompanhe.

Jesus vinha de Cafarnaum, onde havia presenciado, segundo Ele, uma fé nunca vista. Era o encontro dELE com o servo de um centurião romano que impressionou Jesus com sua fé.

Depois Jesus dirige-se a Naim e quando está entrando na cidade juntamente com uma multidão que O acompanha, depara-SE com uma cena que O enche de compaixão: uma viúva trazendo seu único filho a sepultura.

Jesus entende que a viúva está enterrando juntamente com o corpo do seu filho todo o restante de esperança que lhe sobrara. A esta mulher pouco restara. Sem marido e sem filho, que por ela intercedesse, seria desprezada pela sociedade.

Então Jesus fez o que veio ensinar: COMPADECE-SE e RELACIONA-SE.

Sim, ELE vê a mulher (COMPADECE-SE), chega até ela (RELACIONA-SE) e diz: "não chores". É como se ELE falasse: "entendo tua dor, entendo teu dilema, sei como serás tratada pelas pessoas daqui para frente e movi-ME de compaixão por ti". 

Ao devolver o filho aquela mãe ELE devolve também sua dignidade e sua esperança.

Com esta atitude, Jesus está nos ensinando a olhar ao redor, observar os que estão próximos, identificar suas necessidades, compadecer-se de suas misérias e estender a mão para amar e ajudar o próximo.

Isso mesmo. Foi algo sobrenatural o que ELE fez? Ressuscitar um garoto? Sem dúvida alguma...

Mas o mais importante no texto é o ensinamento claro que devemos nos IMPORTAR com pessoas, devemos nos COMPADECER de pessoas, devemos ser ÚTEIS a pessoas.

Assim é o evangelho. AMOR, RELACIONAMENTO e COMPAIXÃO.

Como eu e você temos agido diante das necessidades dos que nos rodeiam?

- alguém choroso por uma perda;
- alguém triste por uma desilusão;
- alguém desmotivado;
- alguém necessitando de um abraço;
- alguém precisando de esperança;
- alguém precisando de ajuda financeira;
- alguém carente de uma palavra de orientação...
- alguém... alguém... alguém...

No entanto, nos sentimos confortáveis em apenas cumprir a religião, levando nossos dízimos e ofertas a Casa do Senhor, obedecendo as palavras de nossos pastores, trabalhando com afinco nos ministérios da igreja como se tudo isso aquietasse nossa alma no sentido de 'dever cumprido'...

...e esquecemos o principal que foi ensinado por JESUS: IMPORTAR-SE COM PESSOAS; AMAR PESSOAS, VIVER O EVANGELHO.

E aí??? Como você tem agido???

Enquanto é tempo FUJA DA RELIGIÃO e VIVA O EVANGELHO (que é simples...)

Ledinei Espindula