quarta-feira, 3 de agosto de 2011

AMAR - Ensinamento Supremo

E eis que se levantou certo doutor da lei e, para O experimentar, disse: "Mestre, que farei para herdar a vida eterna?"
Perguntou-lhe Jesus: Que está escrito na lei? Como lês tu?
Respondeu-lhe ele: "Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo."
Tornou-lhe Jesus: Respondeste bem; faze isso, e viverás.
Ele, porém, querendo justificar-se, perguntou a Jesus: "E quem é o meu próximo?"

Interessante como Jesus sintetiza toda a lei neste único mandamento. Vamos pensar um pouco sobre isso?

Este 'doutor da lei' certamente era perito em Lei!! Aliás, seu dia-a-dia era observar-la.

De modo que a pergunta que ele fez a Jesus talvez fosse um de seus conflitos: "Mestre, o que farei para herdar a vida eterna?"

No fundo o que queria saber era se havia necessidade de cumprir toda a lei para ter direito a vida eterna. Ele sabia que essa era uma tarefa impossível, mesmo sendo um defensor da lei.

Mas Jesus conhecia o coração daquele homem e, como sempre, sentiu misericórdia. Certamente era visível no rosto daquele homem a expressão de dúvida.

Então Jesus devolve a pergunta: "O que diz a Lei?? O que tu lês?" 
Nesta hora ele responde aquilo que estava querendo entender como suficiente, apesar de todas as leis existentes: "Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo."

Jesus remove sua dúvida e confortando-o diz: "É isso... Faze isso e terás a vida eterna..."
Ele leva a conversa adiante e pergunta: "tá Jesus... mas quem é o meu próximo???"
Dai para frente Jesus narra a parábola do bom samaritano que incomoda muitos de nós ainda nos dias de hoje.
Ia um homem descendo de Jericó a Jerusalém quando foi abordado por salteadores que o roubaram e o machucaram, deixando-o esmorecer a beira do caminho.
Passou por ali um sacerdote, que viu o homem sangrando e sofrendo, mas resolveu não ajudá-lo.
Depois passou um levita que agiu da mesma forma que o sacerdote.
Passou então uma samaritano, compadeceu-se daquele homem, parou , ajudou, levou-o a uma hospedaria e deu dinheiro para o dono da hospedaria para que cuidasse daquele caminhante.
A pergunta é: Quem é "o próximo" do caminhante?
Resposta: O Samaritano...
Isso: faça o mesmo.

Aqueles que deveriam ajuda-lo, pois eram considerados representantes de Deus na terra, simplesmente deram as costas, pois estavam ocupados demais 'propagando o Reino'. 

Se existe uma missão específica a cada um de nós, seres humanos, esta é exercitar o AMOR a Deus e ao próximo como a nós mesmos.

Quem ama a Deus acima de todas as coisas irá honrá-LO e buscá-LO com intensidade, exercitando assim sua fé e confirmando diariamente sua salvação.

Quem ama o próximo como a si mesmo é honesto, íntegro, incorruptível, verdadeiro, correto e procura sempre fazer o bem a todos.

Logo, o que entendemos com este texto é a simplicidade do Evangelho.

O Evangelho não é o superativismo religioso em que muitas vezes nos encontramos, mas sim a simplicidade dos relacionamentos.

Como temos agido com nosso próximo?
Como temos tratado nossos familiares?
Como temos nos relacionado com nossos amigos?
Como agimos profissionalmente?
Quanto tempo temos disposto para ajudar os que estão ao nosso redor?
Quanto temos AMADO as pessoas que caminham conosco?
Quanto temos nos compadecido daqueles que necessitam?

Evangelho é isso:

"AMAR A DEUS ACIMA DE TODAS AS COISAS E AO PRÓXIMO COMO A SI MESMO"

Quem observa esta orientação, certamente terá a VIDA ETERNA.

Não sejamos sacerdotes e levitas insensíveis, mas sim pessoas que amam ao próximo como a si mesmo.

Isso é um exercício diário...

Ledinei Espindula


2 comentários:

  1. É uma pena que este amor consegue alcançar alguns poucos corações. Muitas vezes o amor se resume aos interesses e não ao que ele realmente quer dizer. Amor também é perdão.

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  2. Obrigado pelo comentário.

    O Amor de Deus alcança a todos, depende apenas de querer ou não recebê-lo. É um amor vertical, entre Deus e o ser humano. Nesse não há 'interesses'.

    O nosso amor, praticado em relação a Deus e ao próximo, esse sim pode vir recheado com um tempero humano: 'interesses próprios'.
    'Vou amar a Deus porque aí Ele vai me abençoar'
    'Vou amar fulano, porque ele pode me ajudar'
    'Vou amar ciclano, porque posso me beneficiar'

    No entanto, quando há interesse, aí não é amor, é apenas interesse e não tem valor algum.

    Aliás, é muito comum vermos esse tipo de atitude entre nós, infelizmente. Principalmente em muitos líderes atuais, cujo objetivo parece ser apenas o proveito próprio.

    O amor é puro, desinteressado, sincero, abrangente, contagiante, etc.

    Já sobre perdão, são coisas diferentes, mas de igual modo importantes no dia-a-dia do cristão.
    Jesus quando termina de citar a oração do Pai nosso, ratifica a importância do perdão.

    Como disse, AMAR é um exercício diário, assim como PERDOAR também.

    abs

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